
Saúde
Mudanças climáticas ampliam riscos de dengue e malária, alerta Ministério da Saúde
Durante painel promovido por organizações internacionais parceiras em inovação e saúde pública, pasta destacou a importância da inovação, da produção local e de parcerias para fortalecer a resposta do SUS a doenças infecciosas sensíveis ao clima

Foto: Walterson Rosa/MS
Durante o painel “Doenças Infecciosas em um Clima em Transformação: Inovação, Equidade, Engajamento de Países e Comunidades”, realizado nesta terça-feira (11), na COP30 em Belém, a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, destacou a urgência de promover inovação e equidade no enfrentamento das doenças infecciosas agravadas pelas mudanças climáticas.
O evento discutiu o impacto das mudanças climáticas sobre doenças como dengue e malária, que já ameaçam novas regiões em razão do aquecimento global e da expansão de vetores transmissores.
A representante do Ministério da Saúde destacou que uma linha de ação do Plano de Ação em Saúde de Belém, documento que orienta a agenda de saúde e clima do governo brasileiro, define um roteiro estratégico para fortalecer a inovação, a produção local e a saúde digital.
Entre as prioridades estão a infraestrutura resiliente capaz de manter serviços durante eventos climáticos extremos, o fortalecimento de cadeias de suprimentos sustentáveis, a integração de ferramentas de saúde digital e telessaúde e o desenvolvimento de vacinas e diagnósticos adaptados a condições ambientais adversas.
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