Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 27 de julho de 2024

Home

/

Notícias

/

Saúde

/

“O inimigo número 1 do país é o aedes aegypti”, diz Fábio Vilas Boas

Saúde

“O inimigo número 1 do país é o aedes aegypti”, diz Fábio Vilas Boas

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira (15), que o mosquito aedes aegypti deve ser combatido da mesma forma que o bacteriologista Oswaldo Cruz combateu epidemias no século passado. [Leia mais...]

“O inimigo número 1 do país é o aedes aegypti”, diz Fábio Vilas Boas

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Juliana Almirante no dia 15 de julho de 2015 às 08:24

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira (15), que o mosquito aedes aegypti deve ser combatido da mesma forma que o bacteriologista Oswaldo Cruz combateu epidemias no século passado. “É preciso o Brasil enfrente as doencas causadas pelo mosquito da mesma maneira que Oswaldo Cruz fez no ano passado. O inimigo número 1 na saúde é o aedes (aegypti) e ele tem que se enfrentado pelo paÍs com todas as forças que o país detém”, defende. Fábio conta que fez este alerta ao ministro da sáude há 60 dias para que todo o país enfrente o mosquito transmissor de doenças.

“A gente tem que dedicar toda área de pesquisa para isso. Tem que haver verbas gordas para estimular pesquisadores nacionais e internacionais a dedicarem suas inteligências para formas novas de combate. Tem que se fazer inovação. Têm uma série de alternativas que os cientistas podem trazer. Enquanto isso não acontece, é preciso uma força agressiva do país para combater o mosquito e educar crianças e adolescentes ao combate das formas de transmissão dessas doenças ”, explicou o secretário. O mosquito aedes aegypti transmite os vírus da dengue e o zika, que causam doenças consideradas epidemias no estado.

“A zika, embora benigna, embora as autoridades sanitárias não tenham preocupação, por ela não promever sequelas de morte, ela tem causado uma ocupação nos postos de atendimento de outras pessoas que poderiam ser atendidas. É um problema de saúde pública. Uma que também não é maligna, a síndrome de guillain barré, que acomete uma porção muito pequena, mas que necessita de internação, cuidado médico, porque caso não seja cuidada adequadamente, pode causar sequelas respiratórias”, informou Fábio.