
Saúde
Macacos do Zoológico não oferecem risco à população, diz especialista
Após a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) encontrar fragmentos do vírus da febre amarela em quatro macacos mortos na capital baiana, nos bairros de Vila Laura, Paripe e Itaigara, a coordenação do Parque Zoobotânico de Salvador, em Ondina, afirmou que tem recebido inúmeras ligações de pessoas preocupadas com os primatas que habitam o estabelecimento. [Leia mais...]

Foto: Pedro Moraes/GOVBA
Após a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) encontrar fragmentos do vírus da febre amarela em quatro macacos mortos na capital baiana, nos bairros de Vila Laura, Paripe e Itaigara, a coordenação do Parque Zoobotânico de Salvador, em Ondina, afirmou que tem recebido inúmeras ligações de pessoas preocupadas com os primatas que habitam o estabelecimento.
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), os cerca de 200 macacos que vivem no zoológico da cidade não oferecem risco à população de infecção por febre amarela. “Os primatas são hospedeiros assim como nós, humanos. Mesmo que um macaco esteja doente, ele não é capaz de fazer a transmissão direta ao homem”, explicou o coordenador e médico veterinário do Zoo de Salvador, Vinícius Dantas.
O veterinário acrescentou que, “na verdade, a morte deles [primatas] serve como um alerta para a vigilância sanitária saber da presença do vírus e do risco da doença chegar aos humanos, mas não através do macaco”. Nenhum caso suspeito de febre amarela foi registrado entre os animais que vivem no Zoológico e algumas medidas de prevenção já foram tomadas pela equipe. “Infelizmente, não há vacina para esses animais", afirmou Dantas.
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