
Saúde
Dois meses depois, Brasil pede para integrar aliança por vacinas
Segundo a coluna de Jamil Chade, no UOL, europeus e outros parceiros já avisaram que o Brasil só poderá participar caso contribua financeiramente

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após meses tecendo críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS) e se recusando a participar das iniciativas da entidade, o governo brasileiro tenta contato com as principais entidades internacionais, na esperança de fazer parte da aliança que está sendo construída para acelerar o desenvolvimento de vacinas e tratamentos. A informação é da coluna de Jamil Chade, no UOL.
Europeus e outros parceiros já avisaram que o Brasil só poderá participar caso contribua financeiramente. Em abril, quando o projeto foi lançado, o Itamaraty sequer foi convidado para a cúpula. O evento arrecadou US$ 8 bilhões, na esperança de acelerar a pesquisa e desenvolvimento de produtos contra a covid-19. À época, o Ministério da Saúde informou à coluna que tinha "outros projetos" de aliança.
Quase dois meses depois, entre os dias 8 e 9 de junho, o governo brasileiro enviou cartas aos principais atores envolvidos no projeto, indicando o desejo de participar. Além da OMS e da UE, a iniciativa conta com entidades como a Unitaid e Gavi, líderes na distribuição internacional de tratamentos e vacinas.
Atualmente, o Brasil é o país que registra o maior número de casos nos últimos 14 dias, período de incubação do vírus.
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