Com crise da Avianca, preço de passagens deve ficar alto por 6 meses, diz presidente da Latam
Em entrevista ao jornal O Globo, Jerome Cadier também falou sobre os planos da empresa para o leilão dos ativos da Avianca
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Por Juliana Rodrigues no dia 03 de Maio de 2019 ⋅ 12:00
Com a crise da Avianca, que está em recuperação judicial desde dezembro e já cancelou mais de dois mil voos, houve aumento na demanda por passagens das companhias aéreas concorrentes e, consequentemente, nos preços.
Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Latam no Brasil, Jerome Cadier, afirmou que os preços devem permanecer altos por até seis meses, até que as demais companhias aéreas consigam autorização para suprir a demanda.
"Até conseguir trazer um número parecido com 43 aviões ao mercado brasileiro, teremos no mínimo quatro a seis meses de preços mais altos. Desde a crise da Varig, em 2004 e 2005, não vemos um momento tão importante na aviação brasileira. A quebra de uma companhia como a Avianca não consegue ser absorvida rapidamente pelas concorrentes", disse.
Cadier ainda falou sobre os planos da Latam para o leilão de ativos da Avianca, previsto para a próxima terça (7), e afirmou que a empresa pretende comprar 45 slots (autorizações de pouso e decolagem) distribuídos entre os aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Santos Dumont.