Turismo
Com licença para operar no Brasil, Globalia deve apostar em voos de baixo custo
Juan José Hidalgo prega na cautela na implantação e diz que deve-se analisar o que levou a Avianca à falência
Foto: Divulgação
O presidente da empresa aérea Globalia, Juan José Hidalgo, considera que a nova companhia com a qual o grupo prevê iniciar operações no Brasil deve ser de baixo custo e alertou sobre o risco que representa começar com um plano ambicioso demais, que "no meio caminho obrigue a ter que parar". As informações são da agência EFE.
A Globalia é a primeira companhia de capital 100% estrangeiro a obter uma licença para operar voos domésticos no Brasil. Para Higalgo, o modelo "low cost" tem "pontos positivos, ao incorporar pilotos e tripulantes jovens, embora venham de outras companhias, com novos salários e emprego local".
Segundo a agência, o presidente da Globalia não conhece com detalhes as abordagens de seu filho Javier Hidalgo, que comanda o grupo há quase três anos e negociou a entrada no país, porque "ainda não tem tido tempo para isso", mas defende que o modelo "low cost" é o melhor para o início de suas operações no mercado brasileiro.
"É preciso fazer as coisas com segurança e também se deve analisar o que levou uma companhia muito bem implantada no mercado brasileiro como a Avianca à falência. Nós não podemos cometer esse erro. Temos que fazer as coisas de forma tranquila, como eu fiz na minha vida, pouco a pouco e com passos firmes e bom senso", disse.
Embora o plano de negócio ainda esteja indefinido, Hidalgo antecipou que os aviões da nova companhia não serão da Air Europa, que não tem unidades disponíveis, que "tudo no Brasil deve ser novo".
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