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Bolsoterrorismo: hora de dar nome certo a coisa errada

Bolsoterrorismo: hora de dar nome certo a coisa errada

Trump não mirou uma empresa. Mirou o Brasil. É terrorismo de Estado com ajuda de traidores da pátria. E esses traidores têm nome

Bolsoterrorismo: hora de dar nome certo a coisa errada

Foto: Divulgação

Por: Maurício Carvalho* no dia 11 de julho de 2025 às 13:08

O terrorismo tem lógica. Não age por impulso, mas por cálculo. Não mira soldados, mira civis. Não quer convencer, quer assustar. Quando perde na razão, impõe pela chantagem.

Essa tática, comum em guerras, agora aparece escancarada na política. E o Brasil virou alvo.

A tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos brasileiros não é decisão comercial. É retaliação política — explícita na carta que ele enviou a Lula e ao povo. Um ataque articulado com a extrema-direita brasileira, com um objetivo: sabotar o governo e desestabilizar o país.

Trump não mirou uma empresa. Mirou o Brasil. É terrorismo de Estado com ajuda de traidores da pátria.

E esses traidores têm nome: Bolsonaro e sua família. O filho do ex-presidente diz com todas as letras: se o pai for anistiado, Trump suspende a tarifa. Ou seja, se o governo perdoar um golpista, a economia respira. Se não, o povo paga. Isso é chantagem. Isso é terrorismo.

E o Brasil não negocia com terroristas.

Mais do que nunca, é hora de colocar os nomes certos na conta certa. Com a mesma coragem com que denunciamos os super ricos, é preciso dizer: o povo está pagando mais caro por culpa direta da extrema-direita.

Não é de hoje que os bolsoterroristas agem assim. Em 1987, Bolsonaro participou de um plano para explodir bombas em quartéis. Era bomba no banheiro ontem, é bomba na economia hoje. O método é o mesmo: espalhar o caos pra tomar o poder no grito.

Eles querem o Brasil sangrando. Dólar alto, inflação disparando, empregos evaporando. Tudo isso pra forçar uma anistia indecente. Destroçar famílias pra salvar o chefe ultradireitista.

Mas agora o Brasil sabe de onde vem o ataque. A máscara caiu.

O Brasil não será refém. E a esquerda não pode recuar. Nem tergiversar.

Foi o bolsonarismo — que sempre bateu continência pra bandeira dos EUA — que entregou o país a Trump.

Essa tarifa será combatida nos tribunais, nas instituições e — principalmente — na consciência do povo brasileiro.
Quem vende o Brasil e ataca o seu povo deveria ter vergonha de se dizer patriota.

Mauricio Carvalho é publicitário e estrategista de marketing político