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Ainda é tempo de se assustar: ‘Terror em Silent Hill’ sussura medo mesmo após o Halloween
O clássico de 2006 continua sendo uma das obras mais inquietantes do gênero

Foto: Divulgação
Mesmo depois do Hallowen e do Dia de Finados, ainda há espaço para o assombroso, especialmente para aquele que não vem simples, mas imerso em uma atmosfera densa e – literalmente – silenciosa. Terror em Silent Hill, disponível na HBO Max e no YouTube Filmes, é o tipo de produção que continua assombrando mesmo após ter assistido tudo. O filme, lançado em 2006 e baseado no famoso jogo da Konami, é um clássico do terror psicológico moderno: sombrio, misterioso e perturbador do jeito certo.
A história acompanha uma mãe desesperada em busca da filha desaparecida, o que a leva até Silent Hill — uma cidade abandonada, envolta em névoa e em segredos que parecem respirar bem na nuca. A cada esquina, o silêncio é mais ameaçador que qualquer grito. O filme se apoia mais no suspense e na sensação constante de desconforto do que no previsível. É um terror que se infiltra devagar, como uma lembrança ruim que você não consegue esquecer.
Diferente de produções que apelam para monstros explícitos, Terror em Silent Hill cria medo com luz, sombra e silêncio. A cidade é quase um personagem com vida, apodrecido e cheio de significados. Há algo ali que soa, de alguma forma, como religioso. Além disso, o trágico e o simbolismo também tomam conta, elementos esses que tornam o filme mais profundo do que aparenta. É o tipo de história que não grita: sussurra e ainda assim provoca arrepios.
Além da estética impecável e da trilha sonora inquietante, o elenco entrega atuações que reforçam o clima de desespero contido. O destaque é Radha Mitchell, que conduz a narrativa com intensidade e humanidade, equilibrando o pavor com a determinação de uma mãe que não se permite desistir.
Assistir a Terror em Silent Hill é revisitar um medo daquilo que não se entende. É uma ótima produção para quem quer estender o clima sombrio da semana de finados, com um terror que não depende do sobrenatural para ser profundamente inquietante.
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