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Bell Marques lamenta morte de Wesley Rangel: "Foi o artista que não cantava"

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Bell Marques lamenta morte de Wesley Rangel: "Foi o artista que não cantava"

O cantor e compositor Bell Marques falou sobre a morte do publicitário e produtor musical Wesley Rangel, que faleceu nesta quarta-feira (6), em Salvador. Durante o velório no Cemitério Jardim da Saudade, Bell declarou, em entrevista ao Metro1, que Rangel foi o "artista que não cantava". [Leia mais...]

Bell Marques lamenta morte de Wesley Rangel: "Foi o artista que não cantava"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Matheus Simoni e Matheus Morais no dia 06 de janeiro de 2016 às 15:49

Atualizado: no dia 06 de janeiro de 2016 às 15:49

O cantor e compositor Bell Marques falou sobre a morte do publicitário e produtor musical Wesley Rangel, que faleceu nesta quarta-feira (6), em Salvador. Durante o velório no Cemitério Jardim da Saudade, Bell declarou, em entrevista ao Metro1, que Rangel foi o "artista que não cantava".

"Rangel, sem dúvidas, foi o personagem mais importante da cultura musical. Ele foi o artista que não cantava. Ele conseguiu fazer com que grandes artistas despontassem mundialmente através das suas ideias", disse o ex-cantor do Chiclete com Banana.

Bell também falou sobre as vezes que Rangel ajudava músicos que não tinham condições de dispor de um estúdio para gravar músicas. "Ele foi uma pessoa que se dedicou plenamente a tudo que fez, que conseguiu levar muita alegria a pessoas que não tinham condições de gravar. Isso porque, às vezes, muitos artistas não tinham condições de gravar. Ele abria a porta da WR, botava o artista para dentro e gravava, sem o menor interesse nisso. O único interesse dele era deixar as pessoas felizes e satisfeitas", declarou.

Emocionado, Bell Marques também falou sobre a amizade com o produtor, responsável pela gravação do seu primeiro CD na carreira solo e dos antigos sucesso da sua antiga banda. "Éramos amigos próximos, gravei muitos anos com ele. De toda a história do Chiclete, não devo ter deixado de gravar um CD com ele. No meu primeiro disco da carreira solo, gravei com ele quando ele já sentia o peso da doença. Mas ele sempre foi muito profissional, me ajudou muito nesse meu primeiro disco. Além de ser um grande maestro, ele tinha uma visão universal que contribuía muito para música", afirmou.