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Ativista indígena baiana é uma das 100 mulheres mais inspiradoras de 2022, segundo BBC

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Ativista indígena baiana é uma das 100 mulheres mais inspiradoras de 2022, segundo BBC

Lista feita pela empresa britânica de comunicações traz mais duas personalidades brasileiras

Ativista indígena baiana é uma das 100 mulheres mais inspiradoras de 2022, segundo BBC

Foto: Reprodução/ Instagram

Por: Luísa Carvalho no dia 11 de dezembro de 2022 às 10:28

Nascida na Aldeia Craveiro, em Prado, cidade do sul da Bahia, a ativista do clima, jornalista e comunicadora indígena Alice Pataxó está na lista das 100 mulheres mais influentes e inspiradoras de 2022, feita pela empresa de comunicações inglesa BBC. Ela é uma das três brasileiras a compor a lista, que também inclui a recém eleita deputada federal Érika Hilton (Psol) e a senadora Simone Tebet (MDB). A cantora Billie Eilish, a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, e atriz porto-riquenha Rita Moreno também compõe a seleção deste ano.

Alice é uma das mais conhecidas vozes da etnia Pataxó e se dedica a aumentar a conscientização sobre como as políticas do atual governo Bolsonaro ameaçam as terras indígenas e a trazer questões sobre demarcação de território e o dia a dia da etnia. A ativista tem 170 mil seguidores nas redes sociais, produz conteúdo em um canal no Youtube, o Nuhé, e pretende se tornar advogada. Atualmente, cursa Bacharelado Interdisciplinar de Humanidades na Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb).

"Agradeço e choro de emoção ao citar minha aldeia, que entende minha ausência, que sofre e sorri comigo, que entende a importância de viver essa luta (ainda que um pouco distante de casa)", escreveu Alice em seu Instagram sobre a participação na lista.

Ela foi indicada para compor a seleção pela ativista da educação Malala Yousafzai. "Tenho tanto orgulho em indicar a Alice Pataxó para o BBC 100 Women deste ano. O compromisso inabalável da Alice na luta que envolve mudanças climáticas, equidade de gênero e direitos indígenas me dá esperança de que um mundo mais igualitário e sustentável está ao nosso alcance", disse a paquistanesa.