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Feira de Santana abre sindicância para investigar vazamento de dados de pessoas com HIV

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Feira de Santana abre sindicância para investigar vazamento de dados de pessoas com HIV

Mais de 600 pacientes tiveram dados expostos no Diário Oficial do Município; secretário pede desculpas e atribui falha a erro de sistema

Feira de Santana abre sindicância para investigar vazamento de dados de pessoas com HIV

Foto: Divulgação/Prefeitura de Feira de Santana

Por: Metro1 no dia 22 de setembro de 2025 às 14:24

Atualizado: no dia 22 de setembro de 2025 às 15:20

Após a divulgação dos nomes de pessoas que vivem com HIV, no Diário Oficial de Feira de Santana, no último sábado (20), a Prefeitura abriu uma sindicância para apurar o vazamento de dados. A lista foi publicada em portaria que suspendeu o direito ao passe livre no transporte coletivo, conforme decisão judicial. Também foram expostos nomes de pessoas com doença falciforme e fibromialgia.

Em comunicado no site oficial, a gestão afirmou que “a sindicância será conduzida com o objetivo de identificar as causas do vazamento e responsabilizar eventuais envolvidos, além de implementar novas medidas para evitar futuros incidentes. O resultado será publicado dentro de 15 dias. A Prefeitura de Feira de Santana reitera que está fazendo todo o possível para reparar o erro e evitar que situações como esta ocorram novamente”.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) informou, em nota divulgada no domingo (21), que a falha foi causada por erro de sistema.

“A Semob lamenta profundamente o ocorrido e reforça o compromisso da Prefeitura de Feira de Santana com a preservação da privacidade e da dignidade dos cidadãos. [...] por uma falha do sistema, foram publicados indevidamente os nomes de pessoas portadoras de fibromialgia, HIV e anemia falciforme na portaria que trata da suspensão do benefício do passe livre no transporte coletivo urbano, conforme determinação judicial”, diz a nota. 

O secretário de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro, pediu desculpas pelo episódio. “A gente não queria que as pessoas fossem surpreendidas pela decisão e peço desculpas pelo constrangimento. Não houve má-fé”, disse.