
Bahia
Vilas Boas sinaliza fechamento de centro cirúrgico do Octávio Mangabeira
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (5), o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas Boas, voltou a negar o fechamento de hospitais, em Salvador, e sinalizou uma "reestruturação" no Octávio Mangabeira — especializado em pneumologia. [Leia mais...]

Foto: Reprodução/GOVBA
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (5), o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas Boas, voltou a negar o fechamento de hospitais, em Salvador, e sinalizou uma "reestruturação" no Octávio Mangabeira — especializado em pneumologia. "É engraçado. Já neguei 5 vezes, mais do que Cristo. Alguém inventou essa história aí de que ia fechar. Não existe a menor possibilidade de fechamento de hospital no estado. Pelo contrário, estamos abrindo hospitais", afirmou.
"Estamos vendo junto com a rede, buscando fazer algo chamado de 'vocacionalização dos hospitais', ou seja, hospitais que fazem de tudo e acabam não sendo resolutivos. Estou vendo para que esses hospitais se tornem centros de referência, pra fortalecer as unidades, dar especialização", acrescentou.
Questionado sobre a atual situação do centro cirúrgico do Octávio Mangabeira, o secretário admitiu a falta de condições estruturais e comentou ainda a suspensão dos serviços nesta unidade. "Assim com o hospital, está em condições físicas muito ruins. Fizemos esse diagnóstico no ano passado. Sérios problemas estruturais, elétricos, hidráulicos. Enfermaria fora do padrão, 70 leitos fechados. Fizemos um projeto de modernização pra que esse hospital se transforme no mais moderno hospital de tórax do Brasil. Já estamos discutindo com o governador, estamos pensando nisso pra que a gente encontre o melhor perfil", disse.
Ainda segundo o secretário, serão necessários R$ 25 milhões para essa recuperação. "Estamos pensando nisso pra que a gente possa encontrar o melhor perfil da unidade. O centro cirúrgico vinha produzindo um volume de cirurgias muito pequeno. Optamos por fechar, iniciar a reforma. Vamos tratar o Octávio e o Ernesto [Simões], que fica do lado, como se fosse um complexo hospitalar, otimizando os recursos", finalizou.
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