Bahia
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Reivindicando nomeação de mais candidatos do concurso de 2014, além da alteração da carga horária de trabalho, agentes penitenciários paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (17), em todo o estado da Bahia. Os trabalhadores questionam ainda a convocação de profissionais terceirizados e a modalidade de Có-gestão. [Leia mais...]

Foto: Divulgação / Sinspeb
Reivindicando nomeação de mais candidatos do concurso de 2014, além da alteração da carga horária de trabalho, agentes penitenciários paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (17), em todo o estado da Bahia. Os trabalhadores questionam ainda a convocação de profissionais terceirizados e a modalidade de Có-gestão. De acordo com o sindicato da categoria, o movimento terá uma duração de 72h. Ao Metro1, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), disse que não discorda do direito de reivindicar, no entanto pede que a classe não impeça a rotina das unidades para que os internos não sejam prejudicados.
"Na última paralisação os reivindicandos impediram a entrada e saída do complexo penitenciário e presos que tinham audiências agendadas precisaram de ajuda da Polícia Militar para comparecerem as suas audiências. Por isso, a Seap pede a atenção dos reivindicandos para que os presos não sejam prejudicados por mais essa paralisação", afirmou a Seap.
A secretaria nega militarização do sistema penitenciário. "Cerca de 80% do quadro de diretores de unidades penitenciarias é composto por agentes penitenciários e esse índice é maior ainda quanto ao quadro de diretor adjunto".
Sobre a carga horária, o Estado diz não ter condições de atender essa demanda no momento. "Atualmente os agentes penitenciários trabalham com a escala de serviço de 24x72h porém eles solicitam que a cada 24h de trabalho sejam concedidas 96h de descanso".
"A Lei Estadual Nº 13.184/14 determina que o número de agentes penitenciários não pode exceder de 1.790 que é o quadro atual de agentes penitenciários do Estado do Bahia. A Seap tem valorizado a categoria e já nomeou 414 agentes do último concurso. Esse é o número máximo permitido em lei, e a contratação de mais agentes depende da disponibilidade de vagas. Vale ressaltar, que este é o segundo concurso realizado pela Seap desde a sua criação no ano de 2011. Após 16 anos sem concurso para esta categoria no Estado, a SEAP convocou mais de 790 agentes penitenciários embora o concurso tivesse previsão de 80 vagas", afirmou a secretaria sobre o pedido de nomeação.
Já sore a decisão de Governo de optar pelo modelo de Có-gestão em algumas unidades prisionais, como o novo Conjunto Penal de Vitória da Conquista que será entregue na próxima segunda-feira (22), a Seap esclareceu ainda que ao contrário do que a categoria afirma é um modelo de gestão legal e constitucional. E portanto, não há nenhum empecilho ao Estado optar por esse modelo de gestão penitenciária. O sindicato falou que a ação confronta uma decisão proferida pela 7ª Vara da Fazenda Pública, que proíbe esse tipo de contratação.
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