
Bahia
Governo e Embasa trabalham para melhorar situação da seca na Bahia
A seca no Nordeste está ainda pior do que a cantada por Luiz Gonzaga na década de 1950. Sem chuva prevista e com metade dos 417 municípios em situação de emergência, o panorama é ainda pior para a Bahia [Leia mais...]

Foto: Marcello Casal Júnior/Agência Brasil
A seca no Nordeste está ainda pior do que a cantada por Luiz Gonzaga na década de 1950. Sem chuva prevista e com metade dos 417 municípios em situação de emergência, o panorama é ainda mais crítico para a Bahia. O PHD em engenharia química e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Asher Kiperstok, avaliou que a situação tende a piorar.
“Ainda não se abriu os olhos para as mudanças climáticas. Fala-se apenas em medidas de mitigação. Precisamos adaptar. Todos os modelos apontam para uma situação mais grave. Esta seca é a melhor, porque, daqui para a frente, vai ser bem pior. As outras vão ser piores que essa”, disse.
Segundo o professor, o uso indevido da água é um dos principais problemas. “As perdas de água, os gatos, são grandes. O primeiro passo é ser honesto e reconhecer que temos um problema. Depois, trabalhar nele”, completou.
Governo age rápido
O governo do estado e a Embasa afirmam que estão agindo para minimizar os danos causados pela seca. Uma das medidas é a transposição da Barragem de Santa Helena, que vai beneficiar Salvador, Camaçari e Candeias. Serão R$ 172 milhões em investimentos. A Embasa também adquiriu bombas para o lago da Barragem de Santa Helena e para o Rio Jacumirim. Também está prevista a perfuração de 14 poços, com custo estimado de R$ 75 milhões, para aumentar a vazão. A empresa também fortaleceu as medidas de economia, reduzindo a água distribuída às indústrias e intensificando as ações de combate às fraudes e gatos.
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