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Estudantes estrangeiros em intercâmbio são prejudicados por greve da Ufba

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Estudantes estrangeiros em intercâmbio são prejudicados por greve da Ufba

A greve dos servidores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que completa 75 dias, nesta quarta-feira (12), tem complicado a vida dos estudantes estrangeiros participantes de programas de intercâmbio na instituição. Devido a paralisação, não é possível [Leia mais...]

Estudantes estrangeiros em intercâmbio são prejudicados por greve da Ufba

Foto: Reprodução/Correio

Por: Gabriel Nascimento no dia 12 de agosto de 2015 às 06:40

A greve dos servidores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que completa 75 dias, nesta quarta-feira (12), tem complicado a vida dos estudantes estrangeiros participantes de programas de intercâmbio na instituição. Devido a paralisação, não é possível regularizar a documentação. Além de atrasar o calendário acadêmico nos países de origem, a greve dos professores e servidores, compromete também a permanência dos estrangeiros no Brasil. Para renovar o visto e receber os valores das bolsas de estudos, os estudantes precisam estar matriculados.

Estudantes estrangeiros que desembarcaram no Brasil para cursar um semestre nas faculdades de administração e ciências sociais, aguardam o fim da paralisação para poder realizar a matrícula. Alunos baianos que deveriam ter concluído semestres no mês de junho, também são afetados. Os próprios alunos também deflagraram greve no início daquele mês, por conta de problemas na infraestrutura da universidade.

Um grupo formado pelos estudantes de psicologia Erich Rapold, Luiza Tavares e Lucas Altmicks, todos de 19 anos, precisou rever a logística das reuniões de uma empresa júnior por falta de funcionários no local onde os trabalhos são planejados. "As reuniões ocorriam na Escola Politécnica (Federação) e foram para a Faculdade de Administração (Vale do Canela) por não haver funcionário", disse Erich ao jornal A Tarde. "O grupo é formado por 20 pessoas e, por conta da distância entre um campus e outro, temos dificuldades logísticas", completou Luiza.