Bahia
Infrações por publicidade médica irregular crescem 35% na Bahia; redes sociais são foco de punições

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia afirmou nesta segunda-feira (30) que não participou do preenchimento do questionário enviado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e, consequentemente, não participou do 11º Anuário de de Segurança Pública. [Leia mais...]
Foto: Alberto Maraux/SSP
A Secretaria da Segurança Pública da Bahia afirmou nesta segunda-feira (30) que não participou do preenchimento do questionário enviado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e, consequentemente, não participou do 11º Anuário de de Segurança Pública. De acordo com a pasta, o estado optou por não colaborar com a pesquisa após receber documento do próprio Fórum, onde estava informado que “o Ministério da Justiça [...] não logrou êxito em coordenar esforços metodológicos de classificação de ocorrências e o referido sistema hoje não apresenta dados confiáveis [...]”, conforme documento anexado (itens 6, 8, 11 e 12).
A manifestação do Fórum foi divulgado nesta segunda, mesma data em que o anuário foi divulgado. Por meio de nota, a SSP declarou que \"entende que é impossível, no Brasil, estabelecer rankings entre os estados se cada localidade adota uma metodologia diferente na contagem dos crimes\".
\"O próprio Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo Anuário, reconhece o problema e ressalta que não é indicado a classificação das federações. Várias mortes sendo contabilizadas como apenas um crime violento, além de inúmeras casos de morte violenta registradas como ʹcrime a esclarecerʹ interferem consideravelmente no posicionamento dos estados . Inclusive, na última reunião do Colegiado de Secretários de Segurança do Nordeste, realizada em agosto de 2017, um ofício foi enviado para o Ministério da Justiça, assinado por todos os integrantes, solicitando a uniformização dos dados\", diz o órgão.
A SSP ainda ressaltou o empenho dos policiais baianos no combate aos crimes contra a vida, sendo feito principalmente com maior foco na atuação contra o tráfico de drogas, já que 80% das mortes têm ligação com essa prática criminosa (rivalidades e usuários que não pagam pelo consumo).
\"Salvador tem reduções consecutivas dos índices. Acrescenta que em 2016, comparado com 2015, houve um acréscimo na RMS e interior, porém com ações efetivas os números do primeiro semestre de 2017 já mostram diminuições nas duas regiões.\"
\"Importante ressaltar ainda que a proposta do questionário de avaliação, respondido pela Bahia desde 2014, é apresentar um diagnóstico dos estados para um Plano de Segurança Nacional, no entanto, a iniciativa tem se mostrado uma ferramenta inútil, já que as conclusões e interpretações feitas pelo Fórum não são utilizadas pelo Ministério da Justiça. Prova disso é que a área da segurança pública da Bahia, desde 2014 no grupo 1 - como são qualificados os estados com melhor qualidade de preenchimentos das informações – não recebeu qualquer destinação do orçamento do Ministério da Justiça desde 2014\", destaca a SSP.
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