
Bahia
Governo contesta relatório de Diagnóstico dos Homicídios no Brasil
pós divulgação, nesta quinta-feira (15), do relatório dos homicídios no Brasil, realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Sinesp), o governo estadual contestou a análise dos dados que coloca a Bahia em primeiro lugar no número absoluto de homicídios com 5.450 mortes em 2014. Em nota, a secretaria de Comunicação do estado pontuou que a Bahia ficou em sexta posição, em relação ao número de homicídios a cada 100 mil habitantes em 2014. [Leia mais...]

Foto: Reprodução / Ag. Brasil
Após divulgação, nesta quinta-feira (15), do relatório dos homicídios no Brasil, realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Sinesp), o governo estadual contestou a análise dos dados que coloca a Bahia em primeiro lugar no número absoluto de homicídios com 5.450 mortes em 2014. Em nota, a secretaria de Comunicação do estado pontuou que a Bahia ficou em sexta posição, em relação ao número de homicídios a cada 100 mil habitantes em 2014.
"Segundo o estudo, Bahia e Paraíba registraram 36/100 mil homicídios. Na frente desses dois estados estão Ceará (46,9), Sergipe (45), Pará (40), Mato Grosso (39,6) e Espírito Santo (39,3). A metodologia usada pelo relatório está em análise pela área técnica da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP)", conforme o comunicado enviado à imprensa.
A contraposição nos dados acontece devido à diferenciação entre números absolutos e números proporcionais. No primeiro caso, a Bahia ocupa o primeiro lugar no ranking. Já no segundo ponto de vista, a Bahia encontra-se em sexto lugar.
Após questionar o relatório, o governo informou que houve uma queda de 10,5% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), no mês de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. "O número de vítimas de homicídios caiu de 437, em 2014, para 391 entre os dias 1º e 30 do último mês. No acumulado de janeiro a setembro de 2015, o índice de CVLIs consolidado de Salvador, Região Metropolitana e interior caiu 3,6% na comparação com o ano anterior", diz a nota.
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