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Onze indícios reforçam que Pazuello e cúpula da Saúde sabiam de escassez de oxigênio e se omitiram

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Onze indícios reforçam que Pazuello e cúpula da Saúde sabiam de escassez de oxigênio e se omitiram

Entre as evidências está um e-mail de um diretor da White Martins pedindo “apoio logístico imediato”. Três dias depois, o sistema colapsou e pacientes morreram asfixiados nos hospitais

Onze indícios reforçam que Pazuello e cúpula da Saúde sabiam de escassez de oxigênio e se omitiram

Foto: Ricardo Amanajas / Ag.Para

Por: Kamille Martinho no dia 10 de março de 2021 às 11:00

Pelo menos 11 indícios, que podem ser usados como prova, reforçam que a cúpula do Ministério da Saúde tinha conhecimento prévio sobre a grave escassez de oxigênio nos hospitais em Manaus e foi omissa diante do tamanho do problema. 

Segundo a Folha de S.Paulo, os indícios estão em  alguns documentos, como, por exemplo, um relatório assinado pelo ministro Eduardo Pazuello, suspeito de crimes e investigado em inquérito aberto no STF (Supremo Tribunal Federal), em um documento da secretaria-executiva da pasta, em um plano de contingências montado para lidar com a crise no Amazonas, e em emails e documentos da White Martins, empresa contratada pelo governo local para abastecer as unidades de saúde.

No último domingo (7), um diretor da White Martins enviou um email ao Ministério da Saúde pedindo “apoio logístico imediato” para transportar 350 cilindros de oxigênio gasoso, 28 tanques de oxigênio líquido, 7 isotanques e 11 carretas com o insumo a Manaus. A mensagem foi enviada no dia 11 de janeiro e não foi atendida em sua maior parte. Três dias depois, o sistema colapsou e pacientes morreram asfixiados nos hospitais.