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Caso João Alberto: Carrefour fecha acordo de R$ 115 milhões para enfrentamento ao racismo

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Caso João Alberto: Carrefour fecha acordo de R$ 115 milhões para enfrentamento ao racismo

O valor do acordo era inicialmente de R$ 120 milhões, mas posteriormente, foi reduzido

Caso João Alberto: Carrefour fecha acordo de R$ 115 milhões para enfrentamento ao racismo

Foto: Divulgação

Por: Cristiele França no dia 12 de junho de 2021 às 08:32

O Carrefour assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no valor de R$ 115 milhões, na noite de ontem (11), em relação à morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro assassinado em uma unidade da rede, em Porto Alegre, em novembro do ano passado.O dinheiro vai ser destinado para políticas de enfrentamento ao racismo

O acordo foi firmado com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS), o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE-RS), Defensoria Pública da União (DPU) e as entidades Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes e Centro Santo Dias de Direitos Humanos.

Na última quarta-feira (9), o Carrefour havia anunciado que estava avançando nas tratativas junto às autoridades públicas e associações civis. O valor do acordo era inicialmente de R$ 120 milhões, que seriam desembolsados ao longo dos próximos anos. No entanto, posteriormente, foi reduzido para R$ 115 milhões. 

João Alberto Silveira Freitas foi espancado até a morte por seguranças de uma unidade do Carrefour na capital gaúcha. O caso ocorreu em novembro do ano passado, um dia antes do dia da Consciência Negra. Seis pessoas ainda respondem pelo crime na Justiça. São elas: Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, seguranças que estão presos; Adriana Alves Dutra, fiscal do Carrefour; Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende, funcionários do mercado; e Paulo Francisco da Silva, funcionário da empresa terceirizada de segurança que prestava serviços ao estabelecimento.