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Desemprego chega a 9,5% e é o maior desde 2012, aponta levantamento do IBGE

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Desemprego chega a 9,5% e é o maior desde 2012, aponta levantamento do IBGE

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (24), indicaram que o desemprego chegou a 9,5% no país. É o maior número desde o ano de 2012, quando foi iniciada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua). [Leia mais...]

Desemprego chega a 9,5% e é o maior desde 2012, aponta levantamento do IBGE

Foto: Fotos Públicas

Por: Gabriel Nascimento no dia 24 de março de 2016 às 12:09

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (24), indicaram que o desemprego chegou a 9,5% no país. É o maior número desde o ano de 2012, quando foi iniciada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua). No mesmo período do ano passado, o índice havia alcançado a marca de 6,8%. O dado de janeiro também ficou acima do registrado no trimestre encerrado em outubro de 2015 (9%).

Ao atingir 9,6 milhões de pessoas, a população sem emprego registrou aumento de 6% em relação ao trimestre anterior e de 42,3% frente ao mesmo trimestre de 2015. Em outro lado, a população ocupada somou 91,7 milhões de pessoas e registrou queda de 0,7% sobre o trimestre de agosto a outubro e de 1,1% diante do mesmo trimestre de 2015. O número de empregados com carteira assinada não teve alterações em relação ao trimestre de agosto a outubro, mas caiu 3,6% sobre o trimestre encerrado em janeiro do ano passado.

De acordo com o IBGE, a quantidade de empregadores caiu 4% em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015, mas não mudou sobre o mesmo trimestre de 2015. Com o aumento do desemprego, cresceu o número de trabalhadores por conta própria. A alta foi de 2,8% contra o trimestre anterior e de 6,1% frente ao mesmo trimestre do ano passado. Na comparação com o trimestre de agosto a outubro, caiu o número de pessoas empregadas na indústria geral (-4,1%) e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas (-4,9%). Por outro lado, o número aumentou no setor de construção (3,3%).