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Operação Lesa Pátria: Empresários presos pela PF são suspeitos de custear quartéis

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Operação Lesa Pátria: Empresários presos pela PF são suspeitos de custear quartéis

As ações da PF ocorrem nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal

Operação Lesa Pátria: Empresários presos pela PF são suspeitos de custear quartéis

Foto: Divulgação/Gov/Agencia PF

Por: Metro1 no dia 29 de fevereiro de 2024 às 16:09

Atualizado: no dia 29 de fevereiro de 2024 às 17:49

Três empresários foram presos preventivamente, pela Polícia Federal (PF), por supostamente terem financiado as ações criminosas do dia 8 de janeiro de 2023. As prisões preventivas foram feitas por volta das 6h45 da manhã, nesta quinta-feira (29).  

Joveci Xavier Andrade e Adauto Mesquita, sócios de uma rede varejistas em Brasília, cumpriram o mandado no DF e responderão ao processo na cadeia. O terceiro alvo da Operação Lesa Pátria, Diogo Arthur Galvão, empresário de Campinas (SP), já havia sido alvo de busca e apreensão após divulgar vídeos dentro dos prédios na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, e também ter divulgado um pix para caravana até Brasília. 

No total, são 34 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento com tornozeleira eletrônica, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dados da investigação apontam que Adauto teria feito doações de R$1.300, de forma fracionada, ao acampamento em frente ao quartel-general do Exército.

Além disso, os dois empresários do DF criaram um grupo de WhatsApp para arrecadar dinheiro para aluguel de lonas aos acampados em frente ao Exército. Segundo a PF, era fornecido semanalmente, alimentos e água para os acampados e também bancavam parte do pagamento pelos banheiros químicos instalados na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília. 

Os dois foram ouvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Legislativa do DF (CPI-DF), que investigou os atos antidemocráticos no ano passado.

Defesa

A defesa dos dois empresários, de Brasília, é feita pelo advogado Iure de Castro, que diz que considera a realização de apurações pelo Estado válida, e que os investigados têm agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto.

A defesa de Diogo, empresário de Campinas, não foi encontrada. O espaço está aberto.