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Policial penal réu por assassinato de petista em 2022 vai a júri popular nesta quinta

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Policial penal réu por assassinato de petista em 2022 vai a júri popular nesta quinta

Caso aconteceu em julho de 2022 durante a festa de 50 anos de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT

Policial penal réu por assassinato de petista em 2022 vai a júri popular nesta quinta

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 04 de abril de 2024 às 08:59

Atualizado: no dia 04 de abril de 2024 às 09:04

O ex-policial penal Jorge Guaranho, réu pela morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), irá a júri popular nesta quinta-feira (4) no Paraná. O julgamento estava marcado para iniciar em dezembro de 2023, mas foi adiado. O júri terá transmissão ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Paraná a partir das 8h na Vara Plenário do Tribunal do Júri de Foz do Iguaçu, no Polo Centro.

O agente é julgado por homicídio duplamente qualificado após atirar contra o petista durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores, em 9  julho de 2022. Marcelo comemorava os 50 anos quando foi morto a tiros por Jorge. O entendimento do Ministério Público do Paraná (MP-PR) é que houve motivação política no crime.

Testemunhas que estavam presentes na festa apontam que o agente havia saído de um churrasco com a mulher e filho e soube que a festividade tinha como tema o PT. Ele havia passado em frente ao local com falas como "aqui é Bolsonaro" e "Lula ladrão". Os dois discutiram e mais tarde Guaranho retornou e atirou com Marcelo. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança.Marcelo ainda tentou se esconder debaixo de uma mesa, mas mesmo assim foi alvejado à queima-roupa.

Atualmente, Jorge Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Ele foi demitido do cargo de policial penal por decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A decisão foi o resultado de um  Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado à época do crime para investigar a conduta do ex-agente.