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Morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador em prédio é encontrado morto na prisão

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Morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador em prédio é encontrado morto na prisão

Raul Pelegrin estava na Casa de Custódia de Curitiba desde março. Causa da morte não foi informada

Morador suspeito de cortar corda que segurava trabalhador em prédio é encontrado morto na prisão

Foto: Reprodução/Google Street View

Por: Metro1 no dia 05 de abril de 2024 às 17:22

O homem preso por suspeita de cortar a corda de um trabalhador, que estava pendurado na fachada de um prédio, em Curitiba (PR), foi encontrado morto na Casa de Custódia de Piraquara, durante a madrugada desta sexta-feira (5). 

Raul Ferreira Pelegrin, de 41 anos, estava preso desde março. A causa da morte não foi informada.  A defesa alega que informou que Raul "estava em risco iminente de morte" no presídio. No pedido de liberdade provisória, os advogados argumentaram que o preso precisava ser transferido "urgentemente" para uma clínica particular. Após conversa com Raul, os defensores afirmam que fizeram uma reunião com o diretor da unidade para avisar da gravidade do caso e também comunicaram o caso ao gabinete da Justiça.

"No entanto, hoje, dia 5 de abril de 2024, o pedido da defesa para que o caso fosse corretamente tratado não com prisão, mas, sim, como um caso de doença que necessita de tratamento, perdeu seu efeito. Raul veio a falecer. Os fatos falam por si. Uma pessoa que era acusada de um crime tentado, teve na falta de sensibilidade a sua sentença de morte", diz a nota.

O caso:

De acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a vítima fazia a limpeza no 6º andar do edifício e estava amarrada por uma corda no telhado do prédio. Durante o trabalho, Pelegrin, que morava na cobertura, no 27º andar, cortou a corda com uma faca. Em nota, a defesa disse que Pelegrin enfrentava problemas de dependência química há alguns anos. Os advogados tentaram a liberdade provisória para que ele fosse internado em uma clínica particular, o que foi negado pela Justiça.