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Por falta de água, luz e alimentação, prefeito quer evacuar município inundado no RS

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Por falta de água, luz e alimentação, prefeito quer evacuar município inundado no RS

“Preciso evacuar a cidade [...] Estou aceitando todo tipo de ajuda. Cidades que possam receber 200, 300, 500 pessoas por pelo menos 15 dias", disse o prefeito de Eldorado do Sul

Por falta de água, luz e alimentação, prefeito quer evacuar município inundado no RS

Foto: Reprodução/Defesa Civil do RS

Por: Metro1 no dia 08 de maio de 2024 às 19:25

O prefeito de Eldorado do Sul, cidade do Rio Grande do Sul que foi totalmente tomada pelas inundações, afirmou que deseja retirar todos os moradores do local. “Preciso evacuar a cidade porque estamos sem água, sem energia e sem comida”, disse Ernani de Freitas (PDT).

Em entrevista à CNN, Ernani afirmou que, além de 100% da área urbana do município estar alagada, os moradores ainda enfrentam falta de luz, alimentação, água e sinal telefônico. O cenário torna inviável a permanência da população. “Estou aceitando todo tipo de ajuda. Cidades que possam receber 200, 300, 500 pessoas por pelo menos 15 dias. Nós temos ainda uns 2 mil desabrigados”, contou o chefe do Executivo.

Ernani, que também teve a casa tomada pela alta do Rio Guaíba, diz que todos terão que recomeçar do zero: “É uma situação de horror. Não há uma casa que não foi tomada pela água. Não temos um comércio em condições de abrir as portas”.

“Tive que pegar essas pessoas e colocar na BR, ao relento, porque era o único lugar seguro. Tu não consegue comprar um quilo de arroz no centro de Eldorado do Sul. É uma situação que jamais alguém no mundo pode imaginar o que estamos enfrentando”, relatou o prefeito.

Eldorado do Sul não possui nenhum lugar seguro para alocar a população resgatada, pois até o prédio da prefeitura foi alagado. Como tática inicial, a Prefeitura indicava que as pessoas desabrigadas fossem para às margens de uma rodovia que o rio não havia ainda alcançado. Porém com o aumento de moradores afetados e avanço da água, a população precisou ser resgatada em barcos e motos aquáticas para cidades próximas.