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Presidente do TCU afirma que Brasil precisa de mudanças nas regras da Previdência, começando por militares

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Presidente do TCU afirma que Brasil precisa de mudanças nas regras da Previdência, começando por militares

Para Dantas as alterações talvez possam começar pela Previdência dos militares

Presidente do TCU afirma que Brasil precisa de  mudanças nas regras da Previdência, começando por militares

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasi

Por: Metro1 no dia 21 de maio de 2024 às 11:16

Atualizado: no dia 21 de maio de 2024 às 11:20

O ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), afirma não ter dúvida de que o Brasil precisará de novas mudanças nas regras da Previdência. Dantas alerta para a desproporção que existe entre os déficits das contas da Previdência dos trabalhadores, com as contas dos militares tendo um valor muito superior. As informações foram divulgadas pelo ministro em entrevista à Folha de S. Paulo.

Para Dantas as alterações talvez possam começar pela Previdência dos militares. "No governo passado, foi feita uma reforma da Previdência para o servidor civil, para o RGPS (Regime Geral de Previdência Social), e não foi feita para os militares", justifica. Segundo o ministro, a situação das contas públicas no Brasil não é confortável, mas também não é explosiva. Ele acredita que o governo alcançará a meta de déficit zero.

Quanto a fiscalização dos recursos para enfrentamento da tragédia climática no Rio Grande do Sul, Dantas declara que o TCU está mobilizando uma força-tarefa com aproximadamente 60 auditores, para acompanhar liberações de recursos, contratações, compras, licitações. De acordo com Dantas, a saída é agir com flexibilidade para dar segurança jurídica ao gestor que precisa fazer contratações emergenciais e, no futuro, não ser responsabilizado por um erro que cometeu no afã de salvar vidas.

"Aceitei o convite do presidente Lula para ir até lá. Desde o primeiro momento, já sabíamos que em catástrofes de grandes dimensões o socorro às vítimas e o trabalho de reconstrução invariavelmente encontra no rigor da legislação e no rigor dos órgãos de controle um empecilho para um trabalho mais emergencial", afirmou.