Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Brasil teve mais de 11 mil hectares destruídos por incêndios em 2024

Brasil

Brasil teve mais de 11 mil hectares destruídos por incêndios em 2024

Cerca de 49% das áreas queimadas deste ano foram atingidas no último mês de agosto

Brasil teve mais de 11 mil hectares destruídos por incêndios em 2024

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 12 de setembro de 2024 às 14:31

Atualizado: no dia 12 de setembro de 2024 às 15:22

Entre janeiro e agosto de 2024, os incêndios no Brasil atingiram 11,39 milhões de hectares do território do país, conforme dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados nesta quinta-feira (12). Desse total, 5,65 milhões de hectares foram destruídos apenas no mês de agosto, representando 49% do total deste ano. 

Nos oito primeiros meses do ano, o fogo se concentrou principalmente em áreas de vegetação nativa, cerca de 70% do que foi queimado. As áreas campestres foram as mais afetadas pelos incêndios — 24,7% do total.

Formações savânicas, florestais e campos alagados também foram severamente atingidos, representando 17,9%, 16,4% e 9,5% respectivamente. Pastagens representaram 21,1% de toda a área atingida.

Somente no Pantanal, foram queimados 1,22 milhão de hectares, em agosto, um crescimento de 249% nas áreas alcançadas por incêndios, em comparação à média dos cinco anos anteriores. O fogo atingiu 615 mil hectares da Mata Atlântica e 51 mil hectares na Caatinga. Já os Pampas tiveram apenas 2,7 mil hectares no período de oito meses.

Em comparação a 2023, os incêndios afetaram 3,3 milhões de hectares a mais este ano, registrando um crescimento de 149%. Segundo a instituição, foi o pior agosto da série do Monitor de Fogo desde 2019.

Os estados do Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul foram os mais atingidos. Chama a atenção o crescimento de 2.510% sobre a média de agosto de incêndios no estado de São Paulo, em relação à média dos últimos seis anos.