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Médico responsável por hidrolipo que matou paciente tem CRM interditada

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Médico responsável por hidrolipo que matou paciente tem CRM interditada

O pedido foi feito pelo Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo (Cremesp) e está válido desde 20 de fevereiro

Médico responsável por hidrolipo que matou paciente tem CRM interditada

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por: Metro1 no dia 13 de março de 2025 às 15:24

O Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu interdirar o CRM — registro que permite a atuação dos médicos — de Josias Caetano dos Santos, cirurgião que teve a prisão preventiva decretada pela hidrolipo que resultou na morte da paciente Paloma Lopes Alves.

O pedido foi feito pelo Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo (Cremesp) e está válido desde 20 de fevereiro. De acordo com o Cremesp, esta é uma interdição cautelar e o prazo de duração é de seis meses, que podem ser prorrogados para um ano.

A Justiça decretou a prisão preventiva do médico Josias, de uma das proprietárias da clínica e de funcionários do estabelecimento. A proprietária da clínica foi localizada em Guarulhos e já está presa preventivamente. Os outros envolvidos, incluindo o médico, seguem foragidos.

Relembre o caso

Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após realizar um procedimento de hidrolipo na clínica Maná Day, com o médico Josias Caetano, na zona Leste da capital paulista, em 26 de novembro de 2024.

Ao passar pela cirurgia, Paloma teve uma parada cardiorrespiratória e ficou inconsciente. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e encaminhada para o Hospital Municipal do Tatuapé, onde já chegou sem vida.

Assim que entrou em parada cardiorrespiratória, o Samu foi acionado e ela foi socorrida ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde a vítima chegou morta. Na unidade hospitalar, foi apontado como causa provável da morte uma embolia pulmonar.

Segundo o Cremesp, a lipoaspiração, embora amplamente reconhecida como um procedimento seguro quando realizada adequadamente, é uma cirurgia que demanda preparo técnico, infraestrutura adequada e a observância rigorosa das normas de segurança e ética médica.