
Brasil
Barroso critica sanções dos EUA contra o Brasil e ministros do STF
Presidente do Supremo classificou punição como injusta e reafirmou que julgamento de plano golpista foi baseado em provas

Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE
Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (17), que considera injusta a decretação de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e os ministros da Corte.
Barroso se pronunciou na sessão desta tarde com um posicionamento de que o julgamento foi baseado em provas, incluindo confissões sobre a produção do plano Punhal Verde Amarelo para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes.
“É profundamente injusto punir o Brasil, os brasileiros, as empresas brasileiras, os trabalhadores brasileiros e suas empresas por uma decisão que foi amplamente baseada em provas, acompanhada por toda a imprensa internacional. Também não é justo punir os ministros, que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel”, afirmou ele.
Barroso apontou que não existem perseguições ao ex presidente e que “não existe caça às bruxas ou perseguições políticas”.
O presidente do supremo também disse que tem ligações pessoais com os Estados Unidos, onde morou e estudou, e afirmou que o momento é “virar a página” e retomar a vida do país com “paz e tranquilidade”.
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