
Brasil
Governo divulga painéis selecionados para os Pavilhões Brasil na COP30
Programação reúne 140 propostas que refletem a diversidade climática, social e regional do país

Foto: Reprodução- Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará
O Governo Federal, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), publicou a programação dos 140 painéis que vão compor a programação dos Pavilhões do Brasil na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro.
As propostas foram escolhidas entre 1.270 submetidas, e refletem a diversidade de organizações, territórios e perspectivas em torno da crise climática. A seleção foi feita por um comitê técnico composto por representantes do MMA, Itamaraty, Presidência da COP30, Casa Civil e outras instâncias do governo federal. A programação será dividida em dois espaços oficiais da conferência: a Zona Azul (área de negociações da ONU) e a Zona Verde (espaço de participação da sociedade). Ambos terão auditórios com eventos entre 10h e 19h, com sessões de até 60 minutos.
Os painéis escolhidos são iniciativas de governos estaduais e municipais, movimentos sociais, universidades, organizações indígenas, entidades religiosas, empresas e cooperativas. Entre os principais temas como transição energética justa, bioeconomia, agricultura familiar, justiça climática, financiamento verde, mobilidade sustentável e soluções baseadas na natureza.
A pluralidade regional também é um ponto marcante: estados como Pará, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahia e Piauí estarão representados, ao lado de municípios como Salvador, Fortaleza, Cubatão e Abaetetuba. Também ganham espaço as juventudes, quilombolas, povos indígenas e comunidades tradicionais com propostas ligadas à justiça climática, saberes ancestrais e adaptação territorial.
Segundo o MMA, os Pavilhões Brasil na COP30 pretendem ser espaços de escuta, diálogo e articulação entre diferentes setores e territórios brasileiros, fortalecendo o protagonismo do país em soluções climáticas globais e reforçando a importância da Amazônia no centro do debate.
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