Metanol: homem morre após intoxicação em São Paulo

Um homem de 37 anos morreu nesta terça-feira (14) no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí, após apresentar sintomas de intoxicação por metanol. Ele havia sido internado no dia 3 de outubro, e a morte foi confirmada pela instituição, que notificou a Vigilância Epidemiológica de Jundiaí conforme os protocolos de saúde pública. Com esse caso, o número de mortes por intoxicação por metanol no estado de São Paulo chegou a seis. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), há 28 casos confirmados, 100 em investigação e 246 já descartados.

A operação Poison Source, iniciada em 3 de outubro, foi lançada após a prisão de um dos maiores falsificadores de bebidas do país, suspeito de distribuir álcool adulterado para diversas regiões paulistas. Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em oito municípios, incluindo São Paulo, Santo André, Santos e Araraquara. Seis pessoas foram presas, e uma delas também foi autuada em flagrante por porte ilegal de armas.

O metanol, ou álcool metílico, é uma substância incolor, altamente inflamável e tóxica ao ser humano. Utilizado na fabricação de tintas, combustíveis e adesivos, ele pode causar cegueira ou morte quando ingerido em grandes quantidades. De acordo com o Ministério da Agricultura, o limite máximo permitido em destilados é de 20 miligramas por 100 mililitros  o equivalente a poucas gotas, sendo qualquer valor acima disso considerado perigoso à saúde.