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Rio 2016: COI diz que cartazes políticos não serão mais tolerados nas arenas
Não é de hoje que o uso de cartazes em manifestações devido a instabilidade política e econômica do país, por exemplo, é frequente por parte da população. Estão em ruas, avenidas, carros e ônibus, inclusive nas arenas onde são realizados os jogos da Rio-2016, mas não por muito tempo. Isso porque, os organizadores do evento juntamente com o Comitê Olímpico Internacional (COI), anunciaram que não vão tolerar os cartazes políticos nos locais de disputas esportivas. [Leia mais...]

Foto: Agência Brasil
Não é de hoje que o uso de cartazes em manifestações devido a instabilidade política e econômica do país, por exemplo, é frequente por parte da população. Estão em ruas, avenidas, carros e ônibus, inclusive nas arenas onde são realizados os jogos da Rio 2016, mas não por muito tempo. Isso porque, os organizadores do evento juntamente com o Comitê Olímpico Internacional (COI), anunciaram que não vão tolerar os cartazes políticos nos locais de disputas esportivas. "Queremos arenas limpas", disse o diretor de Comunicações da Rio 2016, Mario Andrada.
A medida tem como base um decreto de lei olímpica assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT) em maio deste ano. Segundo a lei, o torcedor "não pode portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo ou que estimulem outras formas de discriminação". Recentemente, torcedores conseguiram entrar com placas de "Fora, Temer". Sobre as vaias, Andrada declarou: "Se isso não fosse aceito, metade do Maracanã teria sido esvaziado", ao lembrar das vaias a Temer na cerimônia de abertura dos jogos.
"O Brasil é uma democracia. Jovem, mas uma democracia. Mudamos de presidente pela regra. Mas os locais esportivos precisam estar limpos de manifestação politica. Isso afeta a visão, afeta as televisões. Aqueles que se manifestam são solicitados para que não façam isso. E se isso não for atendido, essas pessoas serão solicitadas a deixar os locais de provas", disse. "Estamos explicando ao público que isso não será tolerado. Queremos uma separação de questões políticas. Quebra o princípio dos Jogos", finalizou.
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