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Brasil
Olimpíadas: Quadrilha é presa por clonar cartões e revender ingressos no Rio
Dez pessoas foram presas por formação de quadrilha e estelionato depois de revender ingressos para as Olimpíadas 2016 comprados com cartões de crédito clonados. [Leia mais...]
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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Dez pessoas foram presas por formação de quadrilha e estelionato depois de revender ingressos para as Olimpíadas 2016 comprados com cartões de crédito clonados. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde ocorreram as prisões. Cerca de 20 ingressos foram apreendidos com o grupo, que atuava a partir de São Paulo.
Segundo o delegado titular da 20ª DP de Vila Isabel, Hilton Alonso, as prisões ocorreram na última sexta-feira (5), poucas horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que começou às 19h. Alguns dos presos, de acordo com Alonso, que atuavam atraindo potenciais clientes, falaram que voltariam a São Paulo no dia seguinte.
Nove pessoas foram presas na Rua Visconde de Itamarati, próximo à rua São Francisco Xavier. A décima foi capturada na rodoviária Novo Rio. Lá, o grupo mantinha 20 ingressos, cartões de crédito, vouchers para retiradas de entradas já adquiridas e máquinas de cartão, além de R$ 2 mil, segundo o G1.
"No dia [sexta-feira, 5], colocamos a equipe em campo e conseguimos identificar e prender todos. Um deles fugiu, mas conseguimos prendê-lo na Rodoviária Novo Rio, onde eles tinham vários boxes para guardar seus pertences", falou o delegado.
Ainda segundo Alonso, ele chegou a se passar por cliente para ver de perto como funcionava o sistema. "Nós vamos enviar ao COI [Comitê Olímpico Internacional] os ingressos que identificarmos. Mas provavelmente quem comprou esses ingressos pode ir aos jogos", completou.
O líder da quadrilha, Carlos Roberto dos Santos, declarou à polícia que o grupo conseguia revender as entradas por preço inferior ao oficial justamente porque eram comprados com cartões clonados.
De acordo com o site, os oito dos ingressos da abertura para o setor A apreendidos, por exemplo, tinham preço estampado de R$ 4,6 mil, mas eram oferecidos pelos criminosos por R$ 3 mil. Segundo a policia, cada membro do grupo esperava ter um lucro de R$ 40 mil a R$ 50 mil. O valor dos ingressos era negociado caso a caso.
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