
Brasil
JBS é acusada de terceirização ilícita de trabalhadores muçulmanos
O ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília entrou com ação na Justiça contra o frigorífico JBS e uma das marcas do grupo, a Seara, por terceirização ilícita de trabalhadores muçulmanos. [Leia mais...]

Foto: Reprodução
O ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília entrou com ação na Justiça contra o frigorífico JBS e uma das marcas do grupo, a Seara, por terceirização ilícita de trabalhadores muçulmanos. De acordo com os procuradores, irregularidades trabalhistas no abate de aves da Seara em Samambaia foram identificadas.
No processo consta que o frigorífico contratou muçulmanos para abater aves de modo “Halal”, sem dar os mesmos salários ou benefícios destinados a outros empregados – até mesmo o de circular livremente pela fábrica. Na tardição do Islã, o "Halal" determina que a carne não pode conter nada que seja considerado "impuro".
A Seara reconheceu que os muçulmanos realizam atividades na empresa, mas afirmou que a prestação de serviço acontece de modo terceirizado. De acordo com a assessoria, o trabalho dos estrangeiros é uma exigência de compradores de países islâmicos. Aos procuradores, representantes da Seara afirmaram que os muçulmanos contratados são responsáveis pela sangria da carne, e que, se não fosse a exigência dos compradores, o serviço poderia ser feito por máquinas.
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