
Brasil
5,8 milhões de crianças vivem na extrema pobreza no Brasil, diz Fundação
Os dados do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil, lançado nesta terça-feira (21) pela Fundação Abrinq, "destacam que 17,3 milhões de crianças e adolescentes até 14 anos — 40,2% da população da faixa etária — vivem em domicílios de baixa renda. Desses, 5,8 milhões (13,5%) em situação de extrema pobreza". [ Leia mais…]

Foto: EBC
Os dados do Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil, lançado nesta terça-feira (21) pela Fundação Abrinq, "destacam que 17,3 milhões de crianças e adolescentes até 14 anos — 40,2% da população da faixa etária — vivem em domicílios de baixa renda. Desses, 5,8 milhões (13,5%) em situação de extrema pobreza".
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Nordeste e no Norte estão os piores cenários, com 60% e 54%, "respectivamente, vivendo em casas com renda per capita familiar inferior à metade do salário mínimo". A reportagem foi publicada nesta terça -feira no Diário de Perrnambuco.
De acordo com a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira, “há uma relação entre esses indicadores e as vulnerabilidades sociais. É preciso olhar para eles com atenção aos detalhes, com uma lupa. O Brasil é um país muito desigual e as crianças acabam sofrendo as consequências da desigualdade”.
Segundo a Abrinc "o número de crianças brasileiras de cinco a nove anos que trabalham cresceu. A pesquisa, que tem como base os números mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), "mostra que entre 2014 e 2015, houve um aumento de 11% do total de meninos e meninas nesta idade que substituíram o tempo de viver a infância pelas atividades profissionais, seja no campo ou na cidade".
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