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Eliana Calmon critica atuação de Janot: "Acabou derrapando no próprio orgulho"
A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon criticou a atuação do Ministério Público Federal (MPF) e de Rodrigo Janot em casos como a delação dos irmão Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. [Leia mais...]

Foto: Agência Brasil
A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon criticou a atuação do Ministério Público Federal (MPF) e de Rodrigo Janot em casos como a delação dos irmão Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Para Calmon, houve vaidade do Ministério Público em relação ao caso. "Está muito claro o que aconteceu ali. Essa vaidade que tem no Supremo Tribunal Federal também é visto no Ministério Público, que assumiu um papel de protagonismo espetacular. O Ministério Público aparece como o grande redentor do país e isso envaideceu seus membros, a partir do seu procurador geral", ressaltou em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (4).
Segundo a jurista baiana, o Ministério Público atendeu às exigências de um "pseudo delator", referindo-se ao empresário Joesley Batista. "Só vale a delação com provas e, no caso dos irmãos Batista, isso não aconteceu. Tinha participação de membros do Ministério Público nesse conluio de forjar provas. O procurador [Rodrigo Janot] saiu de uma forma meio esquisita, porque no final do seu mandato ele acabou que saiu derrapando no próprio orgulho da sua atuação. Mas, a partir da chegada da Doutora Raquel Dodge as coisas parecem que estão voltando para o lugar. Ela tem experiência, esse negócio de vaidade para ela está superada. Acho que a atuação do Ministério Público, a partir daqui, terá menos problemas", analisou.
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