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Adolescente que atirou contra colegas em Goiânia aguarda decisão judicial para transferência

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Adolescente que atirou contra colegas em Goiânia aguarda decisão judicial para transferência

O adolescente de 14 anos que disparou contra colegas de uma escola de Goiânia, em Goiás, e deixou dois mortos e quatro feridos, vai aguardar decisão judicial para ser transferido. Hoje, ele está na Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, onde está apreendido desde o ocorrido. [Leia mais...]

 Adolescente que atirou contra colegas em Goiânia aguarda decisão judicial para transferência

Foto: Reprodução/ Facebook

Por: Paloma Morais no dia 23 de outubro de 2017 às 14:29

O adolescente de 14 anos que disparou contra colegas de uma escola de Goiânia, em Goiás, e deixou dois mortos e quatro feridos, vai aguardar decisão judicial para ser transferido. Hoje, ele está na Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, onde está apreendido desde o ocorrido. Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou nesta segunda-feira (23), a audiência de apresentação à Vara da Infância e Juventude do adolescente não será realizada nesta segunda como era previsto inicialmente. As informações são do site da Agência Brasil. 

A assessoria do tribunal afirmou, por meio de nota, que o Juizado da Infância ainda não definiu a data da audiência. A nota ainda diz que por motivos legais não será fornecido mais detalhes sobre o caso, que corre em segredo de Justiça.

Na noite do último sábado (21), a juíza Maria Cezar Moreno Senhorelo, acatou a recomendação do Ministério Público estadual e determinou a internação provisória do adolescente pelo período de 45 dias no Centro de Internação Provisória (CIP) da capital goiana, onde ele ficaria até o julgamento do caso.

Porém, no domingo (22), a mesma juíza acatou o pedido da defesa do jovem e determinou que ele permaneça na cela de uma delegacia até ser apresentado ao Juizado da Infância e Juventude. De acordo com a advogada de defesa, o centro de internação não é seguro para o estudante, já que seus pais são policiais militares e seu pai já atuou no sistema prisional. Também foi requerido pelo MP que o garoto seja colocado em separado dos outros internos.