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Apesar do desgaste de Temer, reforma da Previdência tem que ser aprovada, opina Cantanhêde

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Apesar do desgaste de Temer, reforma da Previdência tem que ser aprovada, opina Cantanhêde

Especialista em política e colunista do jornal Estado de S. Paulo, a jornalista Eliane Cantanhêde conversou com Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (27), e analisou as condições que o presidente Michel Temer (PMDB) têm de conseguir a aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional, depois de escapar da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). [Leia mais...]

Apesar do desgaste de Temer, reforma da Previdência tem que ser aprovada, opina Cantanhêde

Foto: Divulgação

Por: Gabriel Nascimento no dia 27 de outubro de 2017 às 07:42

Atualizado: no dia 27 de outubro de 2017 às 07:48

Especialista em política e colunista do jornal Estado de S. Paulo, a jornalista Eliane Cantanhêde conversou com Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (27), e analisou as condições que o presidente Michel Temer (PMDB) têm de conseguir a aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional, depois de escapar da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Apesar de sinalizar o desgaste do presidente com a base aliada e sua impopularidade, Cantanhêde destacou que a medida é necessária. "O que a gente acha é que os deputados que votaram a favor dele [e derrubaram a denúncia] vão dizer: ʹOlha, já demos nossa cota de sacrifício e não temos mais condições de dar, de novo, uma cota para a Previdência. Do outro lado, as pessoas que têm responsabilidade dizem que que do jeito que está vai ficar insustentável e que é preciso votar a favor do trabalhador. Votar a reforma e transformar a Previdência em um sistema sustentável", declarou.

"Não é justo que ʹdondocasʹ do serviço público que conseguiram se aposentar aos 30 anos sejam sustentadas pelo trabalhador", acrescentou.

Barroso vs Gilmar

A jornalista também comentou os embates entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Pablo Barroso e Gilmar Mendes. "É muito esquisito os ministros serem identificados por partidos. O que está acontecendo é que o Barroso acusa Gilmar de ser tucano (PSDB) e Gilmar acusa Barroso de ser petista, não explicitamente, mas o que fica por trás das acusações é isso. Isso é muito ruim porque não cabe a um ministro do STF vestir uma camisa, fazer campanha para A ou B. Ministro do Supremo também não precisa falar demais. Gilmar Mendes, com todo o respeito, não precisa falar de tudo, né? Até no trabalho escravo ele vai dar uma declaração chocante. Para quê? Tem que preservar a toga!", concluiu.