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ʹComo cautela, é melhor respeitar os direitos humanosʹ, diz ministro sobre redação do Enem
O ministro da Educação, Mendonça Filho, sugeriu que, "como cautela", os canditatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) respeitem os direitos humanos na prova de redação, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (1º) [Leia mais...]

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
O ministro da Educação, Mendonça Filho, sugeriu que, "como cautela", os canditatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) respeitem os direitos humanos na prova de redação, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (1º). "A questão dos direitos humanos acho que é básica e fundamental, até porque a gente está falando de educação", explicou.
"E ao mesmo tempo a gente vai ter que cumprir a decisão judicial. (...) A gente está diante de um quadro que, se mantiver a decisão judicial, [o candidato] pode ter um componente com nota zero, ou toda a prova. Então, como cautela, eu diria que é melhor se submeter ao exame", acrescentou o ministro.
Segundo Mendonça Filho, mesmo se a decisão da Justiça -- que na semana passada suspendeu o trecho do edital do Enem que determinava a anulação da prova que incluísse trechos com desrespeito aos direitos humanos em qualquer parte da redação -- outra regra do exame o respeito a esse aspecto e não foi alterada.
"A discussão é se zera a redação como um todo, ou se zera a competência 5, dependendo da decisão judicial", explicou. O ministro disse ainda que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não foram notificados sobre essa decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
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