Ministério encontra mão de obra escrava em fazendas de seita religiosa
O Ministério do trabalho (MTE) informou hoje que três proprietário de fazendas em Minas Gerais, Bahia e São Paulo foram autuados por uso de mão de obra escrava durante a operação “Canaã – A Colheita Final”. [Leia mais...]
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Por Marina Hortélio no dia 15 de Março de 2018 ⋅ 18:21
O Ministério do trabalho informou hoje que três proprietário de fazendas em Minas Gerais, Bahia e São Paulo foram autuados por uso de mão de obra escrava durante a operação “Canaã – A Colheita Final”. Nos imóveis, a fiscalização da pasta encontrou 565 trabalhadores em condições análogas à escravidão, 438 sem registro em carteira e ainda 32 menores em atividade proibida.
Segundo o ministério, as pessoas atuavam para a seita religiosa "Comunidade Evangélica Jesus, a Verdade que Marca". Após ser aliciado pelo grupo, os trabalhadores eram convencidos a doar bens para as associações controladas pela organização e a se mudar para as comunidade nas quais laboravam.
A seita possuia fazendas nas zonas rurais e urbanas em Minas Gerais, nas cidades de Contagem, Caxambu, Betim, Andrelândia, Minduri, Madre de Deus, São Vicente de Minas, Pouso Alegre e Poços de Caldas; na Bahia, em Ibotirama, Luís Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra; além da capital paulista.
Além de atuar nas lavouras, algumas pessoas também trabalhavam em estabelecimentos comerciais dos líderes da seita.