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No Dia do Idoso, antropóloga cita prazeres e medos do envelhecimento
No Dia do Idoso, nesta quinta-feira (1º), a antropóloga Mirian Goldenberg, pesquisadora da terceira idade e autora do livro "A bela velhice", falou sobre o tema para a Rádio Metrópole. "O livro surgiu a partir de uma pesquisa feita com 1700 homens e mulheres, para saber o que eles descobriram de bom no envelhecimento. As mulheres dizem que é o melhor momento da vida. Sentem-se livres, não se incomodam mais com fofocas e aprenderam a dizer não. Já os homens preferem curtir mais a família e os netos. [Leia mais...]

Foto: Foto: Cristina Lacerda
No Dia do Idoso, nesta quinta-feira (1º), a antropóloga Mirian Goldenberg, pesquisadora da terceira idade e autora do livro "A bela velhice", falou sobre o tema para a Rádio Metrópole. "O livro surgiu a partir de uma pesquisa feita com 1700 homens e mulheres, para saber o que eles descobriram de bom no envelhecimento. As mulheres dizem que é o melhor momento da vida. Sentem-se livres, não se incomodam mais com fofocas e aprenderam a dizer não. Já os homens preferem curtir mais a família e os netos.
Mirian Goldenberg disse ainda que para a velhice funcionar bem, tem que se permitir mais prazer. "Agradar em primeiro lugar a si mesmo. Porque o idoso já fez muita coisa na vida por obrigação. É preciso se conectar mais com a própria vontade para viver mais e melhor", explicou.
A antropóloga também ressaltou que, através de seus estudos e pesquisas, percebeu que o maior medo de uma pessoa ao envelhecer, é não poder ser independente. "O medo é de ficar incapaz de fazer o que sempre fizeram. As mulheres jovens têm medo de perder a aparência. Mas depois que vão amadurecendo, vão se preocupando com a independência. No geral, o maior medo é de perder a autonomia e a mobilidade. Não tem muito medo de morrer. Tem mais medo de não poder viver bem", concluiu.
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