Brasil
Ativistas lançam 'vaquinha' para organizações que defendem minorias
Campanha de financiamento coletivo busca arrecadar R$ 250 mil em 42 dias
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Em reação à vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ativistas lançaram uma campanha digital de financiamento coletivo em apoio a organizações que defendem vítimas de misoginia, homofobia e racismo.
Com o nome de "Ninguém Fica Pra Trás", a campanha busca arrecadar R$ 250 mil em 42 dias. Na manhã de hoje (29), as doações já passavam de R$ 13 mil.
"A eleição de Bolsonaro tem um efeito grave e imediato: o aumento dos crimes de ódio sobre grupos que foram hostilizados em seus discursos. Mulheres, negras e negros, população LBGTQI, povos tradicionais e refugiados sempre sentiram na pele os efeitos da intolerância –mas agora, com um presidente que incita o ódio publicamente, essas vidas estão ainda mais ameaçadas", diz a página.
Na primeira etapa do projeto, cinco organizações serão beneficiadas. Segundo a campanha, após a arrecadação dos R$ 250 mil, uma meta de R$ 500 mil será estabelecida para que sejam apoiadas mais cinco entidades.
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