Juiz aponta ação ‘estruturada e ordenada’ de quadrilha no porto de Santos
Juiz Roberto Lemos dos Santos Filho decretou a prisão de sete investigados na Operação Tritão, dentre eles o diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, José Alex Botelho de Oliva
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Por Marina Hortélio no dia 31 de Outubro de 2018 ⋅ 20:00
O juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5.ª Vara Federal, apontou que uma ação "estruturada e ordenada" de organização criminosa teria montado um esquema de fraudes em licitações do porto de Santos.
Hoje (31), o magistrado decretou a prisão de sete investigados na Operação Tritão, dentre eles o diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, José Alex Botelho de Oliva.
A suspeita é de que a cúpula das Docas tem envolvimento em fraudes a licitações que podem ter provocado prejuízos de R$ 37 milhões aos cofres públicos.
De acordo com juiz, existe o risco dos alvos da Operação Tritão destruírem provas, o que faz com que as priões fossem necessárias.
Para o magistrado, a investigação revela 'casos intricados'. "Tudo estando a revelar, ao menos em tese, que foram e/ou estão sendo perpetrados por pessoas possuidoras de elevados poder político e/ou econômico", afirmou Roberto Lemos.