
Brasil
PF vai apurar se organização criminosa atua para impedir elucidação do caso Marielle Franco
A procuradora-geral da República solicitou a abertura de um novo inquérito sobre o caso, a partir de dois depoimentos colhidos por procuradores federais

Foto: Renan Olaz/CMRJ
A Polícia Federal vai abrir uma investigação para apurar a suposta existência de uma organização criminosa que estaria impedindo o esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes, anunciou hoje (1º) o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, solicitou a abertura de um novo inquérito sobre o caso, a partir de dois depoimentos colhidos por procuradores federais. A investigação sobre o caso está a cargo da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Jungmann afirmou que a suposta organização criminosa que estaria trabalhando para desviar e obstruir as investigações do homicídio, que inclui a participação de agentes públicos e milicianos.
Para o ministro, a entrada da PF é necessária já que o caso envolve organização criminosa, indícios de coação no curso do processo, fraude processual, favorecimento pessoal, patrocínio infiel, exploração de prestigio, falsidade ideológica, fraudes e eventual crime de corrupção.
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