Brasil
Documentos de Carlos Ghosn são recolhidos de apartamento no Rio
Autoridades da Nissan estiveram no imóvel, mas ainda não podem ter acesso ao material coletado
Foto: Norsk Elbilforening / Flickr
A montadora Nissan confirma que documentos do ex-executivo da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, foram recolhidos do apartamento dele em Copacabana, no Rio de Janeiro. No entanto, como há uma ação judicial em curso, os documentos não foram abertos, segundo autoridades da empresa. Ghosn está preso desde novembro, sob a acusação de ocultação de ganhos e fraude financeira.
O apartamento de 600 m² está avaliado em R$ 10 milhões e foi comprado em 2012 por uma empresa registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. Investiga-se que uma subsidiária da Nissan esteja envolvida na fundação da empresa.
Representantes de Ghosn entraram no apartamento na sexta (14), sob a supervisão de uma equipe da Nissan e com a permissão da Justiça brasileira.
Desde que Ghosn foi preso, a montadora trocou as fechaduras do imóvel, sob a alegação de que haveria o risco de evidências serem removidas ou destruídas. No último dia 30 de novembro, autoridades da Nissan visitaram o apartamento e encontraram três cofres. A montadora busca permissão da Justiça brasileira para abri-los, mas até agora não houve autorização.
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