Grife Animale e outras 47 empresas integram nova 'lista suja' do trabalho escravo
Com as novas inclusões, são 187 empresas flagradas com a exploração de mão de obra análoga à escravidão - doze delas na Bahia
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Por Juliana Almirante no dia 04 de Abril de 2019 ⋅ 13:00
A nova “lista suja” do trabalho escravo, divulgada pelo Ministério da Economia na quarta-feira (3), traz 48 novos integrantes.
A grife de roupas de luxo Animale, que subcontratou costureiros imigrantes bolivianos com jornadas de mais de doze horas por dia, passa a fazer parte da relação.
Em dezembro de 2017, dez trabalhadores foram resgatados de oficinas da Animale, depois de dormirem nos locais de trabalho e dividirem espaço com baratas e instalações elétricas com risco de incêndio.
A relação divulgada ontem é a primeira “lista suja” do trabalho escravo divulgada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Com as novas inclusões, são 187 empresas flagradas com a exploração de mão de obra análoga à escravidão - doze delas na Bahia. Veja aqui a lista completa.