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Trabalhadores da Petrobras intensificam greve para pedir fim de venda de ativos

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Trabalhadores da Petrobras intensificam greve para pedir fim de venda de ativos

Os trabalhadores da Petrobras filiados aos 12 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) entraram em greve desde às 15h deste domingo (1º) e indicaram que a paralisação é por tempo indeterminado. Na Bahia, a categoria aderiu ao movimento nacional e o sindicato afirma que em torno de 85% dos funcionários da companhia pararam no estado. [Leia mais...]

Trabalhadores da Petrobras intensificam greve para pedir fim de venda de ativos

Foto: Divulgação / FUP

Por: Stephanie Suerdieck no dia 02 de novembro de 2015 às 16:12

Os trabalhadores da Petrobras filiados aos 12 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) entraram em greve desde às 15h deste domingo (1º) e indicaram que a paralisação é por tempo indeterminado. Na Bahia, a categoria aderiu ao movimento nacional e o sindicato afirma que em torno de 85% dos funcionários da companhia pararam no estado.

O início da greve, que já havia sido comunicado pela FUP na última quinta-feira ao Ministério Público do Trabalho (MPT), afeta todas as unidades da empresa e se soma ao movimento iniciado no último dia 24 de outubro pelos cinco sindicatos representados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). De acordo com representantes dos petroleiros, a greve é contra a venda de ativos, corte de investimentos, interrupção de obras e retirada de direitos da categoria.

A categoria garante que antes de iniciar o movimento tentou negociar com o governo federal, que é acionista majoritário da estatal, mas que não teve êxito. A FUP e os sindicatos a ela filiados estão pautados em uma decisão judicial, já transitada em julgado, para caso a Petrobras retenha trabalhadores nas mudanças de turno, mediante o oferecimento de horas extras, para garantir a continuidade da produção. “A empresa não pode manter os trabalhadores em cárcere privado. A cada dez horas, será obrigada a fazer a rendição, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora em que cada trabalhador permanecer além da jornada”.

Já a Petrobras, informou através de nota que está disposta a discutir as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). “A apresentação da nova proposta econômica na quarta-feira (28) – 8,11% de reajuste nas tabelas salariais – e a proposição de detalhar as cláusulas do ACT em reuniões acordadas com os sindicatos reforçam esse compromisso”. Com relação às mobilizações dos sindicatos, a Petrobras destacou que “não há prejuízos à produção ou ao abastecimento do mercado”.