Brasil
Advogado vê 'coleção de estranhezas' em morte de Adriano e pede perícia
Caso seja deferido, caberia à família do ex-PM indicar os técnicos que iriam periciar o corpo
Foto: Reprodução
A família do ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia no Rio de Janeiro e morto na segunda-feira (9) numa operação policial na Bahia, decidiu pedir à Justiça a realização de uma perícia independente no corpo do ex-policial.
Caso seja deferido, caberia à família do ex-PM indicar os técnicos que iriam periciar o corpo. A defesa de Adriano também pediu autorização para que peritos indicados por ela possam analisar a cena da morte do ex-capitão.
"Há uma série de dúvidas que merecem, no mínimo, profundo esclarecimento", afirma o advogado Paulo Emilio Catta Preta, que atuou na defesa de Adriano em processos no Rio e representa a família do ex-capitão. Catta Preta conversou sobre o caso com jornalistas na manhã de hoje, em seu escritório em Brasília.
De acordo com a polícia baiana, Adriano teria recebido os agentes a tiros e foi morto em confronto durante a operação que tentou prendê-lo em uma propriedade rural no município de Esplanada, no interior da Bahia.
"Acho que é uma coleção de estranhezas", diz o advogado. "Me parece que esses elementos trabalham de forma a encorpar nossas dúvidas".
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