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'Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente', afirma Mandetta

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'Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente', afirma Mandetta

Ministro afirma que presidente chama atenção para economia e que espera "fala unificada"

'Brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente', afirma Mandetta

Foto: Reprodução/ TV Globo

Por: Juliana Almirante no dia 13 de abril de 2020 às 07:03

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse, em entrevista ao Fantástico ontem (13), que espera uma fala unificada com o presidente Jair Bolsonaro, já que o brasileiro fica em dúvida sobre qual deles deve ouvir.

Ele ainda negou que esteja contra o presidente e pontuou que ambos têm o mesmo adversário, o coronavírus. No entanto, pontuou que Bolsonaro chama muito a atenção para o lado da economia. 

“O Ministério da Saúde entende a economia, entende a cultura e educação, mas chama pelo lado de equilíbrio de proteção à vida. Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, unificada. Por que isso leva para o brasileiro uma dubiedade: ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, se ele escuta o presidente, quem é que ele escuta”, afirmou.

Mandetta ainda estimou que o Brasil deve ter os meses mais duros para a Covid-19 em maio. junho, julho.

“A gente imagina que os meses de maio e junho serão os sessenta dias mais duros para as cidades. A gente tem diferentes realidades. O Brasil a gente não pode comparar com um país pequeno, como é a Espanha, como é a Itália, a Grécia, Macedônia e até a Inglaterra. Nós somos o próprio continente. Sabemos que serão dias duros. Seja conosco ou qualquer outra pessoa. Maio, junho, em algumas regiões julho, nós teremos dias muito duros”, declarou

Para ele, o comportamento da sociedade é que deve ditar como a doença vai se comportar no país nos próximos meses.

“Essas semanas agora o comportamento da sociedade é que dita. Esse vírus, a história natural dele, como ele vai se comportar aqui, quem vai escrever essa história é o comportamento da sociedade, não é a polícia, o decreto. É como cada um de nós brasileiros vamos ter a consciência do cuidado individual, sendo o responsável pelo cuidado coletivo”, alegou.