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Covid-19: Salvador quer concluir primeira fase da vacinação em até quatro dias

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Covid-19: Salvador quer concluir primeira fase da vacinação em até quatro dias

Município conta com 12 distritos sanitários mapeados, afirmou secretário de saúde do município

Covid-19: Salvador quer concluir primeira fase da vacinação em até quatro dias

Foto: Bruno Concha/PMS/Secom

Por: Matheus Simoni no dia 08 de janeiro de 2021 às 10:22

O secretário municipal de Saúde, Léo Prates, afirmou que a prefeitura estima uma vacinação rápida entre os grupos prioritários a receber a imunização contra a Covid-19. Em entrevista a José Eduardo na Rádio Metrópole hoje (8), durante o Jornal da Bahia no Ar, ele comentou que a gestão municipal vai apresentar o plano de vacinação na próxima semana, com todo o detalhamento. Ele adiantou que serão quatro fases e idosos entre os grupos de 60, 65, 70 e mais de 74 anos terão prioridade ao se vacinarem, assim como profissionais de saúde. 

Ao todo, Salvador conta com 12 distritos sanitários, o que facilita que o município possa viabilizar um mapeamento de todo o público-alvo desta etapa da imunização. De acordo com Prates, após a chegada das vacinas nos estoques da prefeitura, há uma expectativa de 72 horas para início da vacinação na capital baiana, com final da vacinação dos grupos prioritários em até quatro dias.

"A primeira fase são idosos acima de 74 anos e trabalhadores da saúde. Isso deve dar em torno de 160 mil pessoas. Eu gostaria de, no máximo quatro dias, terminar essa vacinação da primeira fase. Vamos colocar nove drive-ins na cidade, esse é o planejamento. Nossa ideia é imunizar o mais rápido possível", disse Prates.

Questionado durante o programa sobre um início da vacinação do público-geral, o secretário afirmou que esta data ainda não está em discussão. "Temos quatro fases e público prioritário que da cerca de 600 mil pessoas. Só após nos partiremos para a imunização geral. Acho que, no Brasil, devem ser vacinados esses quatro grupos de imunização de pessoas prioritárias e, só após, discutir a liberação da vacina para o privado. É dessa forma que os EUA fizeram. Acho uma forma coerente, porque primeiro você pega as pessoas vulneráveis e disponibiliza a vacina de forma pública. Depois, quando você parte para uma imunização geral, que é algo bem mais complicado e tem cerca de 3 milhões de habitantes, menos 600 mil, faltariam 2,4 milhões de pessoas", disse o secretário. 

"Chamando o privado para trabalhar com você nessa imunização geral me parece uma forma coerente dentro dos princípios do SUS", declarou. A estratégia, de acordo com ele, está alinhada com o posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).