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Prefeitura aguarda ministério para vacinar professores, mas ainda não prevê aulas presenciais

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Prefeitura aguarda ministério para vacinar professores, mas ainda não prevê aulas presenciais

Segundo Bruno Reis, antecipação da imunização da categoria será defendida hoje pelo secretário Leo Prates em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB)

Prefeitura aguarda ministério para vacinar professores, mas ainda não prevê aulas presenciais

Foto: Secom / PMS

Por: Juliana Rodrigues no dia 14 de abril de 2021 às 10:52

Após a imunização das pessoas com comorbidades, prevista para começar na próxima segunda (19), a prefeitura de Salvador se prepara para vacinar contra a Covid-19 categorias profissionais essenciais, como trabalhadores da educação e do transporte público. No entanto, segundo o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), a administração municipal aguarda orientações do Ministério da Saúde para prosseguir com a estratégia. A declaração foi dada hoje (14), durante coletiva de imprensa de lançamento do sistema de vacinação com hora marcada.

De acordo com o prefeito, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, deverá defender a antecipação da imunização de trabalhadores da educação, em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) prevista para a tarde de hoje. "Eu pedi ao secretário Leo Prates que pudesse defender a aprovação da vacinação dos trabalhadores da educação de 50 a 59 anos, que a gente pudesse fazer de forma escalonada por ano, em conjunto com as pessoas com comorbidades. Óbvio que o Ministério da Saúde ainda vai se posicionar sobre as etapas seguintes, indicando qual seria a estratégia", explicou. Mesmo com a expectativa de imunizar professores, o prefeito não deu detalhes sobre o retorno às aulas presenciais na rede municipal.

O prefeito também afirmou que, com a chegada de 40 mil novas doses, a vacinação do primeiro grupo prioritário, que engloba idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde, deverá ser concluída neste final de semana. Segundo ele, as doses devem chegar amanhã (15). Outro assunto tratado por Bruno foi o número de pessoas que receberam a primeira aplicação, mas não foram aos postos para o reforço. A prefeitura tem feito uma "busca ativa", nas palavras do chefe do Executivo, e conseguiu reduzir de 8,5 mil para 7,2 mil o contingente de "atrasados".

Questionado sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado Federal para investigar a atuação da União, de Estados e municípios no combate à Covid-19, Bruno questionou se esse seria o momento mais adequado para a apuração. "A minha opinião é que vejo o Congresso desconexo da realidade brasileira. A gente tá aqui discutindo a pandemia e eles discutindo imunidade parlamentar. Defendo que CPIs sejam instaladas. Mas pode-se questionar se o momento era esse. Ou seria melhor depois que a gente tivesse imunizado boa parte da população", disse.